terça-feira, dezembro 09, 2008

Tropa Sem Elite

No último domingo dia 7 enquanto os times de São Paulo e Goiás se preparavam para entrar em campo onde disputariam a final do Campeonato Brasileiro de Futebol, torcedores de São Paulo e Goiás começaram um tumulto fora do estádio Bezerrão na cidade satélite do Gama, em Brasília.

A polícia do DF, despreparadíssima para lidar com gente e tumultos de rua, disparou um tiro quase fatal na nuca de um torcedor paulista.
Ao ferir o são-paulino, que se encontra entre a vida e a morte em um hospital da capital de república, o policial pode ter liquidado de vez com as pretensões do Governador Arruda de fazer de Brasília uma das sedes dos jogos da copa do mundo de 2010.

A FIFA vai considerar este ato com rigor e Arruda vai ter que usar de toda sua influência para não prejudicar seu projeto político.
O mais irônico disto tudo é que o Rio de Janeiro, hoje em plena “guerra civil”, vai ser a sede oficial da tão sonhada copa do mundo no Brasil.

Naturalmente, o governador de plantão do Rio terá que fazer um armistício com os narcotraficantes entrincheirados nos morros da Cidade Maravilhosa durante a realização da mais importante competição futebolística mundial.

Em 1992, durante a conferência internacional sobre meio ambiente denominada ECO-92, o então governador Leonel Brizola além do acordo colocou o exército nas ruas pra proteger os milhares de participantes ecológicos, além dos chefes de estado de centenas de países do mundo.



3 comentários:

Anônimo disse...

A diferença que vejo entre Brasília e Rio, é que em Brasília os policiais matam por falta de preparo para lidar com situações como esta e por falta de experiência. No Rio pode até faltar preparo, mas a prática é constante, ainda assim, lá os tiros têm alvo certo (qualquer um que se mexa) e partem de dois lados. Acho que a solução é mudar para Paracatu! rs

Luiz Baeta disse...

Mas em Paracatu eu posso acabar morrendo de raiva!! rs

José Humberto Fagundes disse...

Dirty,
Texto muito bem estruturado, claro e objetivo. O único senão fica por conta da vírgula que separou o sujeito do verbo no parágrafo sobre o governador do Rio.
Blue congratulations.