11 de setembro e Hiroshima

Depois da segunda Guerra Mundial, lá pelos anos 50, os Estados Unidos, livres dos estragos físicos provocados por uma guerra, puderam se transformar na maior potência econômica e bélica do mundo.

Para isto, bombardearam Hiroshima e Nagasaki com duas bombas atômicas ceifando vidas e produzindo uma catástrofe de tamanha proporção que suas mazelas físicas ainda são sentidas até hoje.

Naquela época os japoneses se defendiam com seus "kamikases", espécie de homens bombas, e com "perigosíssimas" lanças de bambu.

Depois disto, cometeram outras atrocidades contra os países de terceiro mundo que ousaram desafiar o capitalismo optando por outro regime que não fosse o imposto por eles.

Vietnã, El Salvador, Chile, Brasil, Bolívia, Bósnia, Irã, Iraque sentiram na carne literalmente, o custo desta ousadia.

Hoje, 5 anos depois do 11 de setembro, estes bravos americanos vêm o resultado de sua política externa covarde e equivocada.

Ainda fico a pensar se ao fornecer armas para Bin Lader, Bush pai, não estava criando o marketing do terrorismo para poder vender mais armas e dominar o mercado econômico mundial, já que hoje só respondem por 20% da produção mundial de bens de consumo em geral contra 50% do pós-guerra.

O Japão a China e a Coréia, estão bombardeando os Estados Unidos com suas próprias armas, o poder econômico. Com produtos de qualidade e mais adequados aos novos tempos de globalização vão ocupando espaços e mais espaços chegando até a ameçar a poderosa indústria automotiva, orgulho do Tio Sam.

Com a concorrência “desleal”, aos defensores da paz mundial, só restou mesmo promover guerras ignorando os ideais que levaram à criação da ONU, supostamente organizada para facilitar o debate e aproximar as nações.

Hoje provocam conflitos possíveis de soluções pacíficas que acabam em guerras onde milhares de vida são sacrificadas em nome da manutenção da paz mundial.

O 11 de setembro o no meu modo de ver, vai ser sempre lembrado como o dia em que o governo dos Estados Unidos, comandado por um débil mental chamado George W. Bush, acendeu o curto pavio de um canhão que a toda hora dispara contra eles mesmos e contra um mundo cada vez mais impotente diante da possibilidade de um entendimento pacífico, mercê desses malucos que se revezam no poder pelo mundo afora.

A bomba atômica jogada pelos americanos que matou mais de 300 mil pessoas na hora.