quarta-feira, janeiro 28, 2009

A Dura Realidade do Messias

Barack Obama, que possui uma vasta coleção de promessas de campanha, tem agora a oportunidade de cumprir uma delas.


Promessas de políticos em campanha nos últimos tempos tem sido recebidas com cautela até no Brasil, o país das promessas não cumpridas.


Uma das "big one" feitas pelo Messias Negro quando em campanha, refere-se à retirada "com responsabilidade" das tropas americanas do Iraque e do Afeganistão nos próximos 18 meses.


Para os menos avisados, os EUA mantém o seu exército regular, cerca de 145 mil homens segundo informações do Departamento de Guerra dos EUA , e mais do triplo de soldados terceirizados nos países do Oriente Médio.

O jornalista Jermy Scahill autor de pesquisas sobre o tema, afirma que mais de 174 empresas contribuiem com homens treinados para a guerra em territórios do Oriente Médio.

A Blackwater, empresa americana de segurança sediada no estado da Carolina do Norte, é hoje a maior fornecedora desses "terceirizados" para o governo. Antes do mundo se globalizar eram chamados de mercenários. Como a guerra virou um grande negócio para muita gente, os mercenários de hoje tem até carteira assinada e benefícios trabalhistas.

Na última sexta-feira o embaixador dos Estados Unidos em Bagdá, Ryan Crocker, advertiu o presidente recém-empossado, Barack Obama, sobre a retirada precipitada de tropas no Iraque.
Segundo Ryan, a rede Al Qaeda perdeu força nos últimos anos e o suporte da comunidade árabe. Pelo o acordo estabelecido entre os dois países, os Estados Unidos deverão retirar as tropas do país até dezembro de 2011.

Obama não vai conseguir cumprir esta promessa e não é por falta de vontade. A teoria na prática é outra e os americanos precisam destas guerras para manter a economia funcionando e o mundo sob a falsa ilusão de que eles podem tudo. O que já foi investido por Bush nestas guerras, é irrecuperável a curto ou médio prazo.

A questão é se Obama já sabia disto antes ou se, como certo presidente de uma país latino, não sabia de nada!


























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