quarta-feira, dezembro 17, 2008

O Infiel



O deputado Walter Brito Neto se considerava perseguido dentro do DEM – Democratas antigo PFL, sigla pela qual se elegeu deputado federal no estado da Paraíba.
Aí não teve dúvidas, trocou de partido e foi parar no PRB (Partido Republicano Brasileiro) onde se sentia mais protegido naturalmente.
Cometeu um ato de infidelidade partidária e acreditem ou não vai ter que devolver o mandato para o DEM.

O Superior Tribunal Eleitoral determinou a devolução em 24 horas e avisou ao Presidente da Câmara Federal, Arlindo Chinaglia (PT-SP)
O que há de estranho nisto tudo?

Nada, só a lei de sendo cumprida no Brasil.
Pela resolução do TSE, deputados federais e estaduais, além de vereadores que mudaram de partido depois de 27 de março de 2007, e senadores, após 16 de outubro do mesmo ano, podem ser obrigados a devolver os mandatos para os partidos que os elegeram.


Nosso glorioso Brito Neto cometeu a infidelidade partidária depois da lei entrar em vigor.

Que pais é este que cumpre a lei de infidelidade partidária e não cassa deputados envolvidos com tráfico de drogas, corrupção e outras mazelas sociais.
Talvez o machismo dos políticos brasileiro não suporte a infidelidade em nenhuma de suas formas.

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