quarta-feira, agosto 22, 2007

Mãe é Mãe

O Roberto Bahiense é um dos grandes homens de marketing e uma das pessoas mais que conheci na minha vida.
Hoje, dirigindo a excelente revista paulista "Foco - Economia", Bahiense, com quem tive o prazer de conviver quando eu era gerente de marketing do Governo do Distrito Federal, nos anos 80, me contou este caso que aconteceu em sua casa.


Abre a cortina.

Casa de uma família classe média mineira em Belo Horizonte.
Mãe cuidando dos afazeres domésticos. Vassoura na mão, claro.

Os 5 ou 6 filhos brigando, correndo, infernizando o ambiente, em fim.
A mãe grita com todos e ninguém ouve.

- Menino para com isto! Não chame sua irmã de gorda!
- Meu filho cuidado com a panela, tá quente...
- Não chute o gato!...

E a bagunça continua.

A mãe cai de repente, estatelada no meio da sala ainda segurando a vassoura pelo cabo.

As crianças se assustam com a queda da mãe.
Correm todas para o local onde a mãe jaz, imóvel como uma morta.
Todos começam a gritar e a sacudir o corpo inerte da mamãe.

- Acorda mãe..
- Mãe não morre não!
- Mãe cê tá viva?
- Mamãe, por favor fale comigo!

Enfim, todos os cinco apavorados tentando reanimar a mãe que continua imóvel.

Choro, gritos de desespero pela casa.

De repente, não mais que de repente a mãe se levanta de um só salto e fala para as crianças apavoradas!

- Tá vendo? Se continuar assim um dia vocês ainda vão me matar!

Fecha a cortina rapidinho!





avec la contribution de minha amiga Palova Brito

Nenhum comentário: