Hoje, dirigindo a excelente revista paulista "Foco - Economia", Bahiense, com quem tive o prazer de conviver quando eu era gerente de marketing do Governo do Distrito Federal, nos anos 80, me contou este caso que aconteceu em sua casa.
Abre a cortina.
Casa de uma família classe média mineira em Belo Horizonte.
Mãe cuidando dos afazeres domésticos. Vassoura na mão, claro.
Os 5 ou 6 filhos brigando, correndo, infernizando o ambiente, em fim.
A mãe grita com todos e ninguém ouve.
- Menino para com isto! Não chame sua irmã de gorda!
- Meu filho cuidado com a panela, tá quente...
- Não chute o gato!...
E a bagunça continua.
A mãe cai de repente, estatelada no meio da sala ainda segurando a vassoura pelo cabo.
As crianças se assustam com a queda da mãe.
Correm todas para o local onde a mãe jaz, imóvel como uma morta.
Todos começam a gritar e a sacudir o corpo inerte da mamãe.
- Acorda mãe..
- Mãe não morre não!
- Mãe cê tá viva?
- Mamãe, por favor fale comigo!
Enfim, todos os cinco apavorados tentando reanimar a mãe que continua imóvel.
Choro, gritos de desespero pela casa.
De repente, não mais que de repente a mãe se levanta de um só salto e fala para as crianças apavoradas!
- Tá vendo? Se continuar assim um dia vocês ainda vão me matar!
Fecha a cortina rapidinho!

avec la contribution de minha amiga Palova Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário