
CPI do Tráfego de Armas. Dia 23 de maio. Depoentes: advogados de presos supostamente envolvidos na compra de um CD que continha conversas de uma sessão secreta onde foi discutida a data de trasferência de presos do PCC - Primeiro Comando da Capital. A mega transferência envolvia mais de 200 remoções de detentos o que acabou causando uma reação violenta dos bandidos contra policiais e cidadãos da cidade de São Paulo.
Os encarregados de apurar o fato do vazamento da informação foram deputados da referida CPI. Resultado. Um show de imcompetência e despreparo total dos parlamentares.
Eu não acho que o congresso nacional esteja hoje em condiçoes de julgar atos ilícitos de qualquer espécie quando pesa sobre a maioria de seus compontentes acusações mais graves, bem mais graves do que as que pesam sobre os bandidos.
Bandidos declarados diga-se de passagem sendo interrogados por políticos eleitos pelo povo mas que nunca defedeream os interesses da população. Pelo que se vê e se sabe, defederam sempre os seus interesses.
Desconsiderando as técnicas específicas usadas em interrogatórios, a pergunta que cabe agora é? Como suspeitos podem interrogar suspeitos.
CPI é para levantar dados e indícios. Interrogatório é coisa séria e para profissionais.
O espetáculo foi deprimente.
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