A violência no Brasil tem raízes antigas e profundas. Desde a péssima política educacional aliada à má distribuição renda e a falta de empregos, até à corrupção. Isto para citar apenas as mais importantes. Faltou educação, faltou comida, falta racionalidade e daí para o cáos, é um pulo.
A democracia exige participação coletiva, tolerância e discernimento de quem governa em todos os âmbitos. O municipal o estadual e o federal.
É preciso políticas públicas criadas com a participação conjunta dessas três forças aliadas a uma sociedade organizada e menos egoísta.
Não falei nada de novo, eu sei, mas o assassinato de políciais em massa como o que está ocorrendo na capital paulista, agrava o quadro. O Rio de Janeiro já vive uma guerra civil há tempos. Outras capitais também, só que como não estão dentro do chamado eixo Rio-São Paulo, a mídia não dá tanto destaque.
As eleições estão aí. O jogo está claro, ganha quem conseguir apontar o maior número de mazelas do adversário.
Vamos ouvir muita troca de acusação e poucos programas sociais consistentes.
Nunca houve despreendimento necessário para uma união de forças patriotas que buscassem uma solução.
Agora menos ainda.
Mas haverá sem dúvida nenhuma, uma grande chance para todos nós neste "reality show". Só que o prêmio pode ser uma cadeira de rodas ou quem sabe mesmo a morte causada por uma bala perdida.
2 comentários:
A propósito? Transcrevo excertos de entrevista a António Hespanha, historiador português.
« ...Há a célebre história do rei D. Luís, que fazia oceanografia. Saiu com
o seu iate, encontrou uns pescadores no mar da Póvoa do Varzim (cidade do norte de Portugal) e perguntou-lhes:"Então vocemessês são portugueses ou espanhóis?", e eles responderam: "Não sabemos meu senhor, nós somos da Póvoa do Varzim."
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« Às vezes a História é muito curta. Tenho-me dedicado ultimamente ao século XIX, e olho para o que se passava na segunda metade e a situação era a mesma, no sentido em que havaia uma pequena elite, que governava o país , com um umbiguismo, um egoísmo enormes, falando com ela própria, e depois havia a grande massa, que não governava nem ninguém esperava que governasse e que, ela própria , já tinha desistido. São os tais poveiros, (da Póvoa do V.)a quem tudo se pede - os impostos, etc - mas a quem nada se dá, e e que não contam para nada, excepto em dia de eleições.».........................
Pois é Paulo...obrigado por henriquecer meus escritos.
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